quinta-feira, 12 de maio de 2011

A última do dia

Depois de três dias seguidos a ver, literalmente falando, centenas de"senhoras" no centro e norte do país e a falar com gente e gente que também tem o bichinho destas coisas, domingo foi dia de voltar ao castigo. Antes de chegar à capital do betão ainda deu para passar na Murtosa, na Figueira da Foz e depois em Turquel mas quando entrei em Lisboa, desliguei o chip das motos e pensei que até ao dia seguinte não ia puder ver mais coisas bonitas. Pelo menos era o que eu pensava porque vinha eu, descansadinho da vida, pelas avenidas meio desertas da capital quando de repente, e suavemente, "aterra" ao meu lado, num sinal vermelho, uma Bmw K do começo dos anos 90. Uma máquina linda, como quase todas as Bmws clássicas mas com sinais claros que não era só usada para dias de festa. A primeira reação foi de que ia ficar pelo vê-la arrancar e punto, mas alguma coisa me disse que isso não chegava. E no que mostra que já devo estar com algum grau de insanidade mental meio avançada em relação a estas coisas, para ter a certeza que não a perdia, quase atravessei o carro no sinal vermelho, a ver se conseguia chegar à fala com o condutor antes do sinal mudar. Não fiquei nem mais rico nem mais pobre mas fiquei a saber que a máquina é uma Bmw K75 de 1993 e que o seu dono, o amigo José Mota, a utiliza todos os dias para as suas voltas em Lisboa. Não é um colecionador de motos da pesada mas adora a sua Bm e não está nem de perto nem de longe a pensar trocá-.la nem por outra moto nem, muito menos, por um carro. Fixe. Para quem vinha todo triste a pensar que ao chegar a Lisboa só ia ver carros, foi a melhor maneira possível de acabar um fim de semana já de si magnífico.

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