quarta-feira, 29 de junho de 2011
Eu sabia!
Eu sabia. Eu sabia que mesmo depois de já ter o artigo de Fátima pronto, ou mesmo quase pronto como é o caso, me iam aparecer fotos daquelas que a gente fica a roer as unhas por já não as poder pôr no artigo. Por acaso, e só por acaso, esta ainda a consigo pôr, mas se me aparece mais alguma já dp disto tar na gráfica na sexta, ainda tenho um xeleleco. O curioso é que a foto em causa, de uma Casal Boss personalizada "à Kitty", me foi arranjada pela Patrícia Ferreira, uma colaboradora da revista já com algum tempo de casa. Não é que foi ela que tirou a foto, tinha-a lá em casa, olhava (e olha) para ela todos os dias - porque será que as jovens dos 10 aos 30 gostam tanto da Kitty? - e não dizia nada!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O encontro das Mini-hondas de Braga, com direito a atracção especial
Nada indicava que o quinto encontro de mini-Hondas de Braga que teve lugar há poucos dias atrás na capital do Minho fosse um recorde em si mesmo. É que, entre outras coisas, no mesmo dia havia corridas de clássicas no Porto, um outro evento de motos antigas por perto, em Famalicão, e como se isso não fosse suficiente, o tempo convidava para a praia. Mas para surpresa geral dos organizadores, a Padaria de Dume, o encontro juntou 88 mini-motos, tornando-se com isso o maior de sempre desde que foi criado em 2007. 88 máquinas, 90 e picos pessoas, e ainda um canídeo, o "terrível" Snoopy que fez todo o passeio no bolso da dona e que, em cada paragem da caravana era, indiscutivelmente, a grande atracção do grupo!
domingo, 19 de junho de 2011
O video dos Lentos e Fumarentos
Quem, como eu, possa ter posto em hipótese que o Todos a Fãtima poderia ir cair no esquecimento passados uns dias da sua realização, está very enganado. Seja falando com gente que lá esteve, ou não, seja pesquisando na net, todos os dias descubro coisas novas sobre o evento. E uma das mais recentes descobertas foi este video feito pelos Lentos e Fumarentos de Quiaios, um dos grupos mais dinâmicos que esteve no encontro. Os seus autores chamam-lhe "Um pequeno video sobre o Todos a Fátima" e tem quase 13 minutos de duração mas, posto isto, vale bem a pena vê-lo. É muito diversificado, está feito com humor, está até editado, e dá uma boa ideia das dimensões apocalíptícas, ou quase, do que foi Fátima no passado dia 11.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Onde é que isto vai parar?
Quando na terça-feira passada constatei que não tinha tirado quase fotos do Todos a Fátima fiquei, não direi em pânico, mas pelo menos preocupado. Se ninguém amigo me arranjasse fotos, como ia eu fazer um artigo para a SóClássicas a mostrar o que foi aquilo. Pedi ajudas por aqui e pelo facebook, fiz meia dúzia de chamadas e eis senão que hoje, menos de uma semana depois do evento, dou comigo a ficar preocupado mas não é com a a falta de fotos. Com o contrário. É que graças ao que me foi enviado - e sem exageros, foi-me enviado umas 2500-3000 fotos - está a ficar difícil escolher quais vão entrar no artigo. É que do total recebido, cerca de 10% já está classificado aqui internamente como "boas ou excelentes"! O problema é que a revista não pode esticar muito e estou a ver o espaço disponível para outros artigos a ficar reduzido e reduzido. Já estou a ver que vou ter pela frente um fim de semana cheio de preocupações não existenciais mas fotografiais. Mas ainda bem. Antes assim!
Ps Para quem não gosta de ficar em casa, aqui vão algumas sugestões de actividades ligadas às "senhoras" que vão ter lugar este fim de semana: no Minho tem lugar o encontro anual de mini-Hondas de Braga, e o encontro de motorizadas de Adaúfe; em Gaia há um encontro de Vespas; na Figueira, há o enduro de clássicas do centro; e no Juncal, perto de Porto de Mós, há uma prova de cross de clássicas. Uf.
Ps Para quem não gosta de ficar em casa, aqui vão algumas sugestões de actividades ligadas às "senhoras" que vão ter lugar este fim de semana: no Minho tem lugar o encontro anual de mini-Hondas de Braga, e o encontro de motorizadas de Adaúfe; em Gaia há um encontro de Vespas; na Figueira, há o enduro de clássicas do centro; e no Juncal, perto de Porto de Mós, há uma prova de cross de clássicas. Uf.
terça-feira, 14 de junho de 2011
O outro lado do Todos a Fátima
O fim de semana que passou poderia ter sido um dos melhores da minha vida para o que é hoje em dia o meu hobby número um depois de fazer desporto e andar de moto, o fotografar motos antigas. Infelizmente, tive de tal maneira "preso" com a organização do evento que tirei no máximo umas 50 a 60 fotos (quando tinha previsto tirar umas 1000). Felizmente que muitos de vocês me têm mandado umas quantas e graças a elas vamos conseguir fazer um "ganda" artigo sobre o encontro na próxima SóClássicas. Se tb tens algumas e queres partilhar com o nós, manda, mas manda já nos próximos dias. É que o chefe já deu ordens que este artigo tem que ficar pronto até ao fim de semana.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Conseguimos
Possivelmente amanhã já vou ter a cabeça mais fresca para falar do que foi para mim o Todos a Fátima 2011. Hoje, ainda estou meio cansado da verdadeira maratona que foi passá-lo do papel para a realidade, e a cabeça não está a "carburar" nem de longe nem de perto como eu gostaria. Mas, dito isto, e dado que sinto que o evento deixou marcas em todos os presentes, gostava só de deixar aqui duas ou três impressões sobre o que me marcou no dia de ontem. E a primeira delas é que me sinto extremamente orgulhoso como português e como amante das clássicas de termos conseguido trazer para Portugal o recorde do mundo do maior encontro de motorizadas antigas. Apesar de ainda se estar a proceder a uma recontagem do número mágico do quantos fomos, tudo indica que teremos sido muito próximo de 2310. Não é tanto como eu imaginava - as minhas projecções apontavam para pelo menos 3000 - mas já é maravilhoso. A segunda impressão é o reconhecimento de que nem tudo correu da melhor forma, sobretudo no tocante ao almoço. Tínhamos estudado uma primeira solução, depois optámos pela que foi seguida e hoje penso que devíamos ter seguido algo diferente. Teria sido melhor mas o que foi feito já está feito e só me resta reconhecer o erro e assumir as culpas e lamentar os incómodos causados pelo sistema de "funil" e fila única que adopátimos. Posto isto, quero aproveitar também este primeiro post pós-11 de Junho para agradecer as muitas ajudas que tivemos, nomeadamente do Vespa Clube de Fátima - a começar pelo Filipe Primitivo e a continuar em gente como o presidente Pedro, o "Dave" Fialho, o Nelson, a Lina e o marido e outros, o grupo de voluntários juvenis da Carolina, Marta, Pedro e os outros - a Patrícia do Coruche, a Beatriz de Penafiel, os coordenadores dos vários grupos de participantes e outros. Sem eles, o Todos a Fátima teria sido simplesmente impóssivel. Por último, mas não menos importante, quero agradecer também a todos os presentes no grande encontro, desde os que vieram de mais longe aos que vieram de mais perto. Sem vocês, também, não teríamos conseguido o recorde do mundo. Podemos não ser tão bons como o Cristiano Ronaldo na bola ou o Tony Carreiras nos palcos, mas temos algo que mais ninguém neste mundo tem: todos juntos, no passado dia 11, trouxemos para Portugal, o recorde do mundo do maior encontro de "senhoras". Que isto nos encha, e bem, o ego!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Está quase, quase
Daqui a pouco mais de seis horas, os primeiros participantes do Todos a Fátima devem estar a chegar ao "forte apache" em que se transformou o recinto à volta do Estádio Municipal de Fátima, o qual vai servir de base ao grande evento. E a boa notícia é que está tudo, ou pelo menos quase tudo, a postos. E ao que parece até uma coisa que não estava prevista no programa mas que à última da hora nos lembrámos de fazer - o sorteio de uma motorizada antiga, com documentos, entre todos os participantes do encontro - até isso parece que ainda vamos conseguir fazer. Foguetes, só no fim da festa, eu sei, mas para já pelo menos, tudo parece bem encaminhado.
A mini-Honda com sidecão do Idalécio
Para além dos mil e um motivos e boas razões para não se puder deixar de vir ao Todos a Fátima, a presença do Idalécio Ventura e da sua mini-Honda com sidecão (!) é mais uma. Algarvio das bandas de Lagos, Idalécio é não só amante de "senhoras" como um curioso em transformação de tudo o que seja máquinas. Juntando isto com o facto de ter pelo menos estes dois amigos de quatro patas - aqui em grande pose "motard", diga-se - Idalécio aqui já há uns anos atrás deu para adaptar um sidecar a uma mini-Honda que tinha lá em casa, o resultado sendo esta maravilhosa máquina. E se na fotografia ela já é engraçada, imagine-se ao vivo, aqui em Fátima, onde Idalécio e pelo menos um destes seus dois amigos devem chegar sábado com o raiar da aurora. "Era para vir com os dois, o Brutus e a Nina", diz ele, "Mas o Brutus já está velhinho e vou levar só a Nina. Tem é que ser às escondidas. É que se o Brutus percebe que não vai também, faz cara de amuado durante uns dois ou três dias!".
quinta-feira, 9 de junho de 2011
A pouco mais de 24 horas do grande dia
Faltam pouco mais de 24 horas para o começo do Todos a Fátima e, caramba, a quantidade de coisas que se têm feito nestes últimos dias para que tudo esteja nos trinques. Graças em boa parte ao Vespa Clube de Fátima, o nosso parceiro em termos de organização, o espaço onde o encontro vai começar e acabar está a ficar jeitoso. É que está mesmo. Já tem todas as vedações postas, já tem baias de encaminhamento
mas o ambiente é calmo. Estranhamente calmo. Amanhã por esta hora, se tudo correr como previsto, já deveremos ter aqui na Eira da Pedra (a aldeia paredes meias com Fátima onde se localiza o quartel-general do encontro) perto de 1000 máquinas, um número talvez até um pouco maior de máquinas, e mais umas centenas de visitantes. E tudo tem que estar a funcionar. Uf.
dos estacionamentos, o pórtico de entrada para o espaço onde vai ser feita contagem para o recorde do mundo, tendas de bebidas, e o espaço de campismo, e o do parqueamento de carros e reboques. À hora que escrevo este post - são 23.10 - ainda se trabalha por aqui (na colocação de painéis e cartazes de boas vindas, sobretudo)
Mostra-nos o fotógrafo que há em ti
Se fazes parte dos três, quatro ou cinco milhares de portugueses amantes de clássicas que são esperados em Fátima este fim de semana, este post é para ti. Descobre uma máquina fotográfica lá em casa, ou se não tiveres pede ao primo ou ao vizinho, e fotografa tudo o que te parecer que tem a ver com o grande evento. Desde a saída de casa, às peripécias do caminho, as paisagens bonitas por onde passes, ou já de Fátima propriamente dita. Tudo o que te parecer que tem interesse. Depois deste grande dia acabado, escolhe as mais bonitas e manda para o mail do evento, o todosafatima.2011@gmail.com. É que queremos fazer um baita dum artigo na próxima revista sobre o encontro e, quem sabe, um livro também, e uma, ou mais, das tuas fotos, pode ser uma das escolhidas. Contamos contigo!
terça-feira, 7 de junho de 2011
The girl from Odemira
Mais uma cara bem simpática que vai estar em Fátima no fim de semana. É a Climénia, é de Odemira, do grupo TT Extreme, e apesar do seu primeiro "amor" no mundo das duas rodas terem sido as motos modernas de grande cilindrada, há relativamente pouco tempo atrás - ajudada pelo namorado que também gosta destas coisas - começou a sentir um fraquinho pelas "senhoras" de 50cc. Ainda não decidiu bem que máquina leva ao grande evento mas ou vai ser uma Zundapp KS50 ou uma Macal M70. E vai a rolar desde casa, até ao Estádio Municipal de Fátima. Valente!
´"Estou, é do Todos a Fátima?"
Estes últimos dias antes do Todos a Fátima eram supostos ser de calma, ou calma relativa pelo menos. Tudo, ou quase tudo, o que é necessário para o evento parecia já ter sido tratado e por mais reuniões e check lists que tenhamos feito sobre o que ainda poderia ter que ser tratado, tudo parecia "bajo control" como dizem os nossos amigos espanhóis. Talvez ainda houvesse um telefonema ou outro, ou um mail ou outro de alguém a dizer que a moto com que estava previsto vir afinal não ia ficar pronta ou alguém a perguntar como se chega ao Estádio Municipal de Fátima. Assim fosse. Ou só assim fosse, porque nos esquecemos, ou pelo menos subestimámos, e de que maneira, um pequeno detalhe: a necessidade - é que acho que é isso mesmo, é uma necessidade - de muitos de nós termos que deixar as coisas para a última da hora. É só assim que consigo explicar a catadupa de telefonemas e mails de gente ainda a quererem informar-se e inscrever-se para o encontro. É que mesmo estando a dedicar, literalmente, 12 horas por dia para não deixar de responder a ninguém, mesmo assim tem havido dias em que parece que os pedidos são "mais que as mães". Mesmo tendo começado a divulgar o encontro há quase um ano, mesmo tendo anunciado há muito que nestes últimos dias os preços das inscrições seriam mais caros, mesmo assim, esta tal "necessidade" do deixar as coisas para a última da hora, parece irresistível para muita gente. E seja só por isso seja também por falta de informação, aposto aí uma bujeca com quem quiser como além desta gente que ainda se está a inscrever até sábado, no próprio dia ainda vamos ter mais uns quantos entusiastas de senhoras - 50, 100, 200, 500, não sei - a aparecer em Fátima para se inscreverem no dia. Uf.
E as previsões para o fim de semana são...
Com as chuvas dos dois últimos dias, não tem faltado quem se interrogue se vamos ser "benzidos" por São Pedro no fim de semana em Fátima, mas ao que parece tal não vai acontecer. Fazendo uso dos sites e blogues de meteorologia que costumo consultar antes de sair para o mar nos meus passeios barcófilos, nenhum deles aponta para chuva ou aguaceiros para o fim de semana. O Weatheronline.co.uk, um dos mais fiáveis, diz mesmo que as hipóteses de chuva na sexta ou sábado para todo o país são de 0,3% ou seja um terço de um por cento. O que sim, é quase certo que vai haver, é fresquinho. Entre 11 a 12 graus à noite e 22 a 23 durante o dia. Resumindo, parece que, pelo menos em matéria de meteorologia, vamos ter condições perfeitas ou quase.
Ps O mapa acima é do Weatheronline e mostra a previsão de chuva para o dia 11 na Eurpa. A cor verde indica tempo seco. Os azuis indicam chuva. De acordo com o dito, chuva só lá para as Franças e as Alemanhas.Merci, danke!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
A Boss com sotaque brasileiro
Mesmo para quem só gosta de "motões" é difícil não se sentir algo especial pela Casal Boss, um dos símbolos máximos das gloriosas motorizadas portuguesas do antigamente. Com o seu ar de "jovem" precoce e inocente, ela foi a primeira motorizada de muitos de nós e mesmo para quem, como eu, que nunca teve uma, ela foi e vai ser sempre - eu acho - um símbolo do melhor que os anos 60, 70, 80 e 80 deram a este país. O que já poderá não ser tão fácil perceber é como é que um estrangeiro habituado a máquinas de média e alta cilindrada cheias de cavalos, altas tecnologias e outros superlativos técnicos, como é que ele, ou ela, se pode encantar com a "nossa" Boss. É que, ao que parece, ainda há uns quantos não-tugas que compartilham esta nossa paixão bossista. A maior parte deles são europeus mas pelo menos um deles, André Kano, é brasileiro de gema e tem um verdadeiro caso de amor com as Boss, ou pelo menos com a Bosss dele. Comprou-a um dia pouco ao desengano sem saber bem o que estava a comprar e quando começou a restaurá-la pensou por várias vezes desistir do trabalho e deitar a moto no contentor lá da rua mas segundo o próprio houve qualquer coisa mais forte que o fez continuar e hoje, a poucos dias do Todos a Fátima - onde a moto deve ir ter o "baptismo" de estrada - André sente-se um homem satisfeito. "Custou mais foi" diz ele. "A moto estava em tão mau estado que foi uma loucura restaurá-la. Mais ainda para alguém como eu que está habituado só a Hondas e à tecnología japonesa. Mas ainda bem que o fiz. É uma máquina com duas rodas deste país que me acolheu e, apesar de quase me ter dado cabelos brancos, consegui dar-lhe uma nova vida".
A SóClássicas que vem aí
A nossa próxima revista de clássicas vai surpreendê-lo. E isto por vários motivos. Um deles é o nome que vai aparecer na capa o qual já não vai ser MotoClássica mas SóClássicas. Um novo projecto de revista mas com o mesmo espírito de sempre. Falar do que há melhor de clássicas em Portugal. A bem da verdade, nem é a primeira mudança de título que temos desde que a revista começou. Primeiro foi "Da MotoClássica", depois há cerca de um ano atrás passou a ser "MotoClássica", e agora "SóClássica". As razões são várias mas a principal prende-se com a internacionalização da revista, para Espanha e o Brasil. O novo nome tem mais "pushing" a nível internacional. A ver se é agora mantemos este nos próximos 300 anos. Mas esta não é a única novidade. O tema da capa, uma Jawa, também é. Até hoje, ao que sabemos, nunca se tinha feito uma capa de revista de motos em Portugal com uma Jawa. Venderam-se aos milhares em Portugal mas foram sempre um pouco o patinho feio das médias cilindradas. Pois este número é dedicado a elas. É que além de terem sido o meio de transporte de milhares de portugueses, a sua história, ou a de alguns dos seus modelos, é espectacular. Nomeadamente a da Perak, a primeira Jawa produzida depois da segunda guerra mundial. Só ficar a conhecê-la, já vale a revista. Mas há mais: o nosso artigo sobre a Automobilia de Aveiro, as vendas mais xpto do leilão de Stafford, os últimos preparativos de Fátima, etc, etc. Boas leituras!
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