sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Os quase 300.000 kms do Giorgio
Não há muita gente que se possa orgulhar de ter feito grandes viagens de Vespa muito menos várias viagens intercontinentais que no total chegam quase 300.000 quilómetros como foi o caso do italiano Giorgio Betinelli. Nascido na cidade de Crema, na Lombardia, Giorgio parecia destinado ao teatro mas ainda em novo descobriu que o que gostava mesmo era de viajar e conhecer novas culturas. Primeiro fê-lo de avião mas quando, no começo dos anos 90, na Indonésia, lhe pagaram uma dívida com uma Vespa, descobriu que dali para a frente só iria fazer viagens de Vespa. Acabou por fazer quatro, todas elas transcontinentais ou intercontinentais, a maior de todas sendo a última que envolveu a subida de todo o continente americano desde a Terra do Fogo até ao Alaska, a travessia - de barco - do Alasca para o norte da Rússia pelo estreito de Bering - e a descida do continente asiático e dp do australiano, até á Tasmânia. Depois de tanta viagem, fixou-se na foz do rio Mekong e morreu à três anos. Dado que só há dados dele em italiano poderíamos nunca saber da sua existência mas graças a um luso-angolano curioso nestas matérias vespistas, o Joaquim Correia, que teve a sorte de o conhecer pessoalmente em Luanda, numa das suas andanças e que dá conta do mesmo no seu blog, o orientacoes8.blogspot.com
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O prémio do Luís Filipe
Quando o minhoto António Luís, um amante de motos grandes, decidiu que também tinha que ter uma motorizada do antiga restaurada, estava longe de imaginar que ela fosse revelar-se uma preciosa ajuda lá em casa para o seu filho Luís Filipe ter bons resultados na escola. António acabou por comprar uma Macal M70 Turismo e depois que terminou o seu restauro é raro o dia em que não anda nela, seja para ir para o trabalho, para ir ao café ou outras coisas. E essas outras coisas incluem o ir buscar o filho à escola, o qual parece adorar andar à pendura do pai, cada qual com o seu "penico", tudo como antigamente. Só que este previlégio está pendente de bons resultados na escola. Ou seja, se há bons resultados, o Luís Filpe pode andar na Macal com o pai. Se não há bons resultados, não há Macal!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A Bmw mais cara de sempre?
As Bmws, é sabido, não são propriamente baratas. E as clássicas, sobretudo as boas, as mais raras, podem chegar aos 20.000 euros, 30.000 ou mais. 100.000 euros, no entanto, é o valor esperado pela Bmw R50 com sidecar de competição com que Georg Auerbacher se sagrou campeão do mundo de sidecars em 1968. A moto faz parte de um conjunto de dezenas de carros e motos Bmw que vão ser levados a leilão em Munique no próximo fim de semana. Caso a venda se concretize, em leilões há sempre a hipótese de não haver solicitadores para o valor mínimo do bem levado à praça e que neste caso é 90.000 euros, esta deverá passar a ser a Bmw clássica mais cara do mundo. Para quem quiser fazer contas, 100.000 euros dá para cinco Bmw GS1200 ou cinco RT1200, uma para cada dia da semana. Só que enquanto para comprarmos uma GS1200 ou uma RT1200 basta chegarmos ao stand, a R50 com sidecar com que Georg se sagrou campeão do mundo só há uma, esta e mais nenhuma!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Uma K161 personalizada?
Um dos modelos da Casal mais raros é a K161 de pedais, com motor Casal de duas. Não se sabe ao certo quantas haverá em Portugal mas talvez umas 20, ou pouco mais. A maior parte estão no norte mas pelo menos esta, de que tomámos conhecimento há poucos dias atrás, encontra-se bem mais para baixo. É de Torres Novas e pertence a Jaime Pacharro, um colecionador local que além desta raridade tem outras entre elas uma HMW Sarolea. No caso da Casal, a máquina encontra-se muito bem restaurada, havendo só dois detalhes que deixam alguma curiosidade no ar. Uma é o escape que poderia ser o que a moto tem mas também poderia ser outro, de ponteira fina. Quanto ao outro, um pouco mais chamativo, é a decoração do depósito e o nome "Casal" no mesmo. Seria mesmo assim?
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Felizmente que cá há reboques
Bart Van Linden, o luso-holandês que decidiu vir da Índia para a Europa numa clássica em vez de vir de avião como era suposto ter vindo, assentou arrais no Algarve, em Lagoa, e não cansado de ter feito tantos quilómetros na sua Royal Enfield 350 para chegar ao velho continente, continua a andar nela, ao fim de semana, pelas estradas secundárias da serra do Caldeirão e arreodres. Na sua viagem de volta da Índia, a moto avariou-se dezenas de vezes e Bart, quando não a conseguia arranjar sozinho, por vezes tinha que andar, à boleia, dezenas ou centenas de quilómetros até descobrir uma oficina. Em Portugal, a moto também já se avariou - e a última vez até foi este fim de semana, na N2 já perto de Loulé - mas, segundo Bart, embora cá não seja preciso andar dezenas ou centenas de quilómetros para encontrar oficinas, é muito mais difícil descobrir uma que esteja disposta a abrir o motor da Royal. "Das vezes que ela se tem avariado", diz ele, "Bem que tenho tentado arranjar quem me ajude aí nas serras, mas é impossível. A única forma é chamar um reboque e depois arranjá-la em casa"!
domingo, 25 de setembro de 2011
Deu Pardalkitz na classe um e Motoantiqua na dois
Realizada no sábado passado no Kartódromo de Fátima, a última prova do Troféu de Resistência Vespa 2011 ditou os campeões do Troféu deste ano nas duas classes do mesmo, a um de Vespas transformadas e a dois de Vespas de série. E enquanto na primeira, a vitória foi para uma das duas equipas que domminaram a classe ao longo do ano, a Pardalkitz, na classe dois os favoritos, a equipa Vespinga, viu as suas chances de vitória irem por água abaixo após uma queda da sua máquina quase no começo da prova que obrigou a uma paragem de quase uma hora nas boxes. Com isto, a vitória na prova e no troféu foi para a Motoantiqua de Marinhais que se encontrava em scegundo lugar na classe antes de Fátima e que após uma disputa taco a taco com a PZO de Lisboa não só ganhou a prova nesta sua classe como ainda ficou em segundo da classificação geral.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A V5 Sport com carenage de Portimão
Apesar do fenómeno das motos e motorizadas clássicas ainda não estar tão divulgado no barlavento algarvio como nos concelhos de Loulé, Faro, São Brás de Alportel, ele tem crescido a olhos vistos. De Sagres e Aljezur a Portmão, Lagoa e Silves, há cada vez mais gente a interessar-se por ter a "sua" motorizada e a meter-se nos restauros, e o número de passeios na região não para de aumentar. Entre os homens que mais têm contribuído para isso conta-se o portimonense Paulo Jorge o qual já há uns bons anos, talvez mais de 10, restaurou a sua SIS Sachs V5 Sport e começou a ir a tudo o que era passeios de motos com ela. Muita gente destes concelhos que se iniciou nos restauros de clássicas em geral e de V5s em particular ter-se-á inspirado nele e na sua V5 que foi restaurada ao mais pequeno pormenor e que pouca ou nenhuma diferença fazia das V5 de fábrica. Mas assim como quem comprava motorizadas novas nos anos 70 e 80 mais cedo ou mais tarde resolvia personalizá-las a seu gosto, o bom do Paulo Jorge, ao fim destes anos todos, resolveu também fazer uma pequena transformação, ou melhor falando uma adição, na sua. Tinha lá em casa a carenage duma Motozax e um dia destes descobriu que podia encaixá-la na sua V5 sem ter que fazer qualquer modificação. E mais, descobriu também que o conjunto até nem ficava feio, e não fica. Vai daí, pintou a carenage no vermelho vivo da sua V5, e com a ajuda duma chave de parafusos, o resultado aí está. "Consinuo fiel aos restauros para pôr as motos iguais ao que eram quando foram produzidas", diz ele, "Mas como vi que isto encaixava que nem uma luva na moto, deu-me graça fazer esta brincadeira. Durante uns tempos vou deixá-la assim. Depois logo se vê. O importante é que não estraguei nada na moto e em poucos minutos posso tirar a carenagem e ela volta a ser uma V5 Sport original.
Sábado há campeões
Desde que o Troféu de Resistência Vespa começou a ser disputado que nunca se chegou a um final de campeonato tão emotivo como o deste ano em que pelo menos três equipas - a Pardalkitz, a Laranjo Team e a Team Protótipo têm hipóteses de arrebatar o título na classe 1, das Vespas modificadas. Isto na classe 1 porque na outra classe do Troféu, a 2, de Vespas de série, a equipa da casa, os Vespingas, já tem, praticamente, o campeonato ganho. Disputada no Kartódromo de Fátima a prova começa às 12.00 horas de sábado e acaba às 18.00 e como se ela não fosse já suficiente, ainda está prometida uma festa das boas para a entrega dos prémios. Para quem gosta de clássicas em geral e Vespas em particular, e não tem que atravessar o país para chegar a Fátima, recomenda-se.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
A raridade checa de Lisboa
Jawas e CZs ainda há muitas por aí, e felizmente, mas a grande maioria são de 125cc ou 175cc, e em menor grau de 250cc. Jawas 350 há relativamente poucas e Jawas 350 com o exclusivíssimo sidecar checo Velorex então só há três em Portugal. Ou só havia três, porque desde há relativamente pouco tempo atrás, deu à costa outra, de 1968. A máquina terá sido trazida para Portugal por um croata que já trouxe várias Jawas e CZs para Portugal, embora nenhuma delas fosse tão valiosa e interessante como esta 350 com o sidecar Velorex. Ao que parece esteve durante vários meses fechada numa garagem até que um colecionador lisboeta de motos com sidecars soube da sua existência e a comprou. Embora a nível mundial ainda haja umas centenas de Jawas e CZs com atrelagem, com atrelagem Velorex haverá no máximo 300 a 400.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
As esquecidas
Se todos os números da SóClássicas têm um ou dois artigos que os leitores elegem como especiais, um dos que mais deu que falar no penúltimo número da revista foi sem dúvida o artigo da capa, sobre as motorizadas nacionais de cross. Só que, como sempre acontece quando nos metemos a desbravar terreno virgem, ou quase, há sempre qualquer coisa que fica de lado, ou, neste caso, há sempre alguma moto que devia também ter aparecido no artigo e que nos falhou. Há duas semanas já soubemos duma, a Mayal de cross. A bem da verdade, não fazíamos ideia que a marca tinha tido um modelo de offroad, mas teve, e bem bonito por sinal. Com semelhanças com as japonesas de cross da época e hiper rara. Ao que parece só há uma ou duas em Portugal. Mas as "ondas" provocadas pelo artigo das nacionais de cross não se ficaram por aqui. E isto porque há três ou quatro dias atrás nos chegou a informação de uma outra máquina que também devia fazer parte do "clube". É a Macalde cross de compeitção, da qual terão sido feitas ainda uns 20 ou 30 exemplares e que concorria directamente com a Casal K188 de competição. Sempre a aprender!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Descoberta à porta do café
Apesar de ter sido, juntamente com Aveiro, um dos dois principais pólos industriais da indústria de motorizadas nacional, a cidade de Águeda também tem grandes tradições em matéria de Vespas, seja pelo número de utilizadores deste tipo de máquinas de duas rodas no antigamente, seja pelas boas coleções de Vespas em particular e scooters em geral que existem hoje em dia na zona. Vai daí que o passeio anual do Vespa Clube de Águeda, cuja edição deste ano se realizou ontem, é sempre palco de atenções redobradas dos amantes de Vespas pois há sempre boas chances de se descobrir no mesmo alguma scooter clássica "nova" interessante. Este ano não foi excepção mas entre as novidades havia uma que ressaltava aos olhos, se assim se pode dizer. Era uma Vespa 50 SS dos anos 60, imaculadamente restaurada e que fez neste passeio a sua estreita de estrada como mota de coleção. A moto é lindísima, mas a sua história é melhor ainda. É que ela foi descoberta pelo seu actual proprietário, Nuno Oliveira, num café duma aldeia próxima de Águeda, sendo que o anterior dono, um pouco a leste destas coisas de clássicas, usava-a no dia-a-dia e tinha-a como uma Vespa "não tão bonita" como as 50 normais. Escusado será dizer que o Nuno não descansou enquanto não comprou a moto, a mesma tendo sido, muito naturalmente, o "menino bonito" do passeio.
domingo, 18 de setembro de 2011
De autocarro para cima, e de KTM para baixo
Lisboa de nascimento, alentejano do coração e sócio ferveroso do Moto Clube de Almodovar por paixão, César Campos era, até à pouco tempo atrás, daqueles apaixonados por motos que ligava pouco ou nada a clássicas. O mundo das duas rodas para ele era só motos modernas e entre as máquinas que tinha, e ainda tem, contava-se duas boas "bombas", uma BMW RT1100 e uma Honda CBR900. Há uns meses atrás, no entanto, começou a interessar-se por "senhoras" e pouco antes do Todos a Fátima, com a ajuda de amigos mais entendidos nestas coisas, comprou uma, uma Famel 77. A moto no entanto não o agradou totalmente, e passadas poucas semanas do evento César vendeu-a para a trocar por algo mais exclusivo. Esse algo apareceu-lhe mais recentemente na forma de uma KTM Super Export com motor Sachs em estado razoável e por um preço jeitoso de 500 euros. O problema é que a moto estava em São João da Madeira, a quase 300 kms de Loures, onde César mora. Para muita gente, a solução seria ou ir buscar a moto numa carrinha ou contratar uma transportadora para a trazer para casa mas César teve outra ideia. Meteu-se num autocarro em Lisboa, foi até São João da Madeira, fechou o negócio, e meteu-se pela N1 a fora, em direcção a Odivelas, onde chegou, com a máquina, após seis horas de viagem. "O homem que ma vendeu", diz ele, "Disse-me que eu era maluco e que apesar da moto estar a andar, ela não ia aguentar, mas trazer a moto por estrada foi muito mais divertido, e barato, que trazê-la de outra forma. Fazer estes quilómetros todos numa moto grande pode ser mais confortável, mas fazer nesta "menina" é muito mais divertido".
sábado, 17 de setembro de 2011
O Bart do Algarve
Aqui há uns anos atrás tive a oportunidade de fazer 5000 kms por terras marroquinas integrado num grupo de 20 BMWs modernas com todos os apoios e mordomias. Ainda hoje, e já lá vão uns quatro ou cinco anos, os 10 dias que passei naquelas terras, as paisagens, as pessoas e a camaradagem entre o pessoal do grupo ficaram-me marcados como dos melhores momentos da minha vida. Desde há poucos dias atrás, porém, tive que passar a olhar para esta aventura numa perspectiva um pouco diferente. Tudo porque me cruzei com um holandês amante de motos clássicas, o Bart, que agora reside em Portugal, e que há coisa de um ou dois anos atrás, depois de ter acabado um curso superior na Holanda, resolveu ir passar três semanas à Índia. As três semanas transformaram-se em seis meses e quando ele decidiu que estava na hora de voltar à Holanda decidiu, sabe-se lá como e porquê, que era mais engraçado vir numa moto antiga que de avião. Arranjou uma Royal Enfield com 35 anos, meteu-lhe um travão de disco à frente para a tornar mais segura, ou menos insegura, e veio por aí a fora, atravessando países como o Paquistão, o Afeganistão (sim, o Afeganistão), Irão e a Turquia. Uma grande aventura. Muito grande, mesmo. E de que vamos falar numa das próximas SóClássicas!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Quem disse que o Alentejo é só chaparros e vacas?
Domingo passado, fez-se história no mundo das motos clássicas em Portugal Foi em Almodovar City, no coração do Baixo Alentejo, no passeio anual de motorizadas e motos antigas local. No ano passado, com 315 participantes, o passeio já se tinha destacado como um dos maiores de Portugal. Para este ano, os organizadores, o Moto Clube de Almodovar (MCA), tinham como meta atingir um número parecido mas, pelo sim pelo não, prepararam o evento para 350 máquinas.Este número, porém, não só foi batido, como ainda terá havido mais umas 10 a 20 "senhoras" que tiveram que fazer o passeio "à pendura" por já não haver condições para as mesmas participarem oficialmente no dito. "O segredo", diz Luís Botelho, um dos responsáveis do MCA, "é simples. Muita dedicação do clube, hospitalidade qb, paisagens deslumbrantes e um almoço típico da serra de Monchique".
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
A Ossa sueca
Michel Clerenbeek, um sueco que vive em Madrid, tinha um problema. Sentia-se profundamente sueco e fazia questão de o demonstrar no dia-a-dia mas, ao mesmo tempo, era um apaixonado por muita coisa espanhola, designadamente tudo o que tivesse a ver com Ossas. A solução? Pintar a Ossa 160 T do final dos anos 60 que usava, e usa, no dia-a-dia, com as cores do seu país, azul claro e amarelo torrado. A moto poderá não ter ficado a Ossa mais bonita do mundo, mas Michel deixou de se preocupar com este seu "amor" dividido. E além disso passou também a ficar menos preocupado de lhe roubarem a moto. Afinal, quem quer uma Ossa toda pintada de azul claro e amarelo torrado? Só um sueco, claro.
E um deles, o sueco
Por nada deste mundo!
Floretts ainda há umas quantas por aí, felizmente, umas mais antigas, outras mais modernas, e umas em melhor estado que outras. A que o alentejano João Pedro Troles, de Vila de Frades, no concelho da Vidigueira, arranjou, é das mais raras. É uma 57 (de 1957) e João Pedro, que até há pouco tempo atrás só se interessava por japonesas modernas, comprou-a no ano passado para a restaurar, para ir a Fátima. Gastou um bom bocado de dinheiro nela, em peças, na pintura, nos cromados e outros, e o certo é que a moto ficou muito bonita. Foi a Fátima, voltou e de vez em quando é usada para umas voltas. Como aconteceu há uns dias atrás, quando estava a fazer uma obra na Vidigueira. A sua Honda Hornet com que anda no dia a dia estava na revisão e João Pedro não teve meias medidas. Meteu-se na Florett e fez dela o seu meio de transporte naquele dia. Só que a vida tem voltas e voltas e aconteceu que o empresário lisboeta para quem estava a fazer a obra viu-o chegar na Florett e encantou-se com a "menina". De tal forma que não largou o nosso amigo e, ali, na hora, ofereceu-lhe 7000 euros por ela. Para muita gente, a oferta teria sido irrecusável. Afinal 7000 euros são 7000 euros. Mas não para João Pedro que após pensar um pouco, agradeceu e declinou sem hesitação o dinheiro. "Com 7000 euros, diz ele, "Até comprava outra, ou outras, Florett 57 e restaurava-a ou restaurava-as também, mas esta foi a minha primeira clássica e gosto tanto dela que acho que nunca a vou vender"
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Naqueles tempos
Estávamos aqui a pesquisar uma MZ TS na net quando nos surgiu esta maravilhosa foto. Não fazemos ieia onde foi tirada nem que modelo de MZ é , mas é certamente uma máquina de competição da marca da ex-Alemanha de Leste, possivelmente uma 250. E deve ser do tempo em que elas andavam bem lá frente, na categoria de 250cc, nos anos 70. Que velocidade daria este "bicho"? E quem seria o seu piloto? Seria o grande Ernst Degner que deu à marca um espectacular quinto lugar num campeonato do mundo nessa década? Pode ser que sim, pode ser que não. Mas seja o que for, é, uma grande fotografia e é de nos pôr a imaginar o que seria isto, afinadinho, numa pista daqueles tempos.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Que será isto?
É sabido que a EFS Formula I com motor Kreidler carenada é das Formula I mais exclusivas ou não fosse o caso de pouco tempo depois da moto ter sido lançada, a Kreidler ter fechado as portas na Alemanha. O que não se sabia, ou pelo menos aqui na SóClássicas não sabíamos, é que houve pelo menos duas versões desta Fórmula I. A normal que todos conhecemos em preto e dourado mas, além dela, esta da foto também. Alguém por aí saberá algo da história desta "senhora" tão especial?
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