segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Afinal não acabou

Se há coisa que quase todos, para não dizer todos, os apaixonados de motos clássicas pensavam que estava para acabar eram os poços da morte que há 40 ou mesmo 30 anos atrás se via um pouco por todo o país e no resto da Europa também. Era considerado perigoso, mal pago, e pouco atraente mesmo para quem gosta muito de motos. Mas pelo menos em Inglaterra, o fenómeno não só não morreu como até está a ressurgir. E uma boa prova disso foram os shows que os "Hell Riders", uma família inglesa especializada neste tipo de espectáculos, deu em Stafford, por ocasião da feira de motos clássicas que teve lugar na cidade no fim de semana passado. Com sete membros, incluindo duas mulheres, a família já vai na quarta geração de pocistas e depois de ter passado tempos difíceis nos anos 80, tem vindo aos poucos a ganhar fôlego e hoje em dia é requisitada para o todo o tipo de espectáculos,

tanto no Reino Unido como em França e na Alemanha. Tem um site (www.wallofdeath.co.uk), relações públicas, plano anual de espectáculos, clube de fans e artigos de merchandising. E ao que consta, não é o único poço da morte em actividade em Inglaterra. Segundo Ken Fox, o seu responsável máximo e neto do fundador da trupe, há mais oito ou nove no país. E todos com trabalho.

2 comentários:

  1. Quando rapaz novo e já condutor de uma Flandria automática, metia-me espécie o facto de os artistas do "Poço da Morte" conseguirem andar nas suas motos quase paralelos ao chão.
    Mais tarde, já estudante do Ens. Sec., aprendi as leis da Física relacionadas com a força centrífuga e centrípeta e fez-se luz na minha cabeça.
    No entanto, as famílias de pocistas, tal como diz o Pedro Oliveira, continuaram a fascinar-me e a dar-me grandes emoções quando rolavam com as suas máquinas no Poço da Morte.
    Aqi fica a minha homenagem a esses "gloriosos" condutores.

    Só espero que alguns desses artistas apareçam a conduzir motos ou carros clásicos

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  2. Oi Paulo, Tanto quanto percebo, esta malta só usa clássicas nas suas artes. O que era bom mesmo era que cá em Portugal também tivéssemos algum "novo" Poço da Morte. Infelizmente, creio que não há, mas quem sabe não (re)aparece algum.

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