segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Felizmente que cá há reboques

Bart Van Linden, o luso-holandês que decidiu vir da Índia para a Europa numa clássica em vez de vir de avião como era suposto ter vindo, assentou arrais no Algarve, em Lagoa, e não cansado de ter feito tantos quilómetros na sua Royal Enfield 350 para chegar ao velho continente, continua a andar nela, ao fim de semana, pelas estradas secundárias da serra do Caldeirão e arreodres. Na sua viagem de volta da Índia, a moto avariou-se dezenas de vezes e Bart, quando não a conseguia arranjar sozinho, por vezes tinha que andar, à boleia, dezenas ou centenas de quilómetros até descobrir uma oficina. Em Portugal, a moto também já se avariou - e a última vez até foi este fim de semana, na N2 já perto de Loulé - mas, segundo Bart, embora cá não seja preciso andar dezenas ou centenas de quilómetros para encontrar oficinas, é muito mais difícil descobrir uma que esteja disposta a abrir o motor da Royal. "Das vezes que ela se tem avariado", diz ele, "Bem que tenho tentado arranjar quem me ajude aí nas serras, mas é impossível. A única forma é chamar um reboque e depois arranjá-la em casa"!

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