quarta-feira, 31 de março de 2010

Nortons novinhas, usadas, e outras




Poderá parecer impossível que ainda hoje haja motos inglesas, ou outras, dos anos 80, novas, novinhas, dentro das caixas em que foram embaladas na fábrica, para venda, mas há. Pelo menos na Bélgica, e não são uma nem duas. São umas quantas as quais, juntamente com umas dezenas de Nortons usadas e clássicas de outras marcas, em estado razoável a bom, vão ser vendidas em leilão dentro de semanas. Pertenciam a um dealer de motos clássicas do país, a Motoshop Podevyn, cujo proprietário faleceu recentemente, os herdeiros tendo decidido vender todas estas maravilhas. A cargo da empresa Troostwijk, o leilão está agendado para dia 24 de Abril e podem fazer-se licitações online. Vai ser interessante ver que preços estas raridades podem alcançar. (Dmc 21)

terça-feira, 30 de março de 2010

Também tinham ciclomotores, eles?


Esta terá sido uma das principais atracções do Passeio dos Machados, o primeiro grande passeio do ano de motorizadas e motos antigas no sul do país, o qual se realizou no domingo passado na aldeia do mesmo nome, perto de São Brás de Alportel. Embora tivesse pensado lá ir, o cansaço era mais que muito e pedi aos amigos Estaca para me fazerem umas fotos. E quando elas chegaram ontem à noite aqui aos Lisboa, e vi esta, pensei que eles se tivessem enganado. É que eu nunca tinha ouvido falar em TWNs de 49cc mas lá fui consultar os canhâmos e foram mesmo fabricadas, no começo dos anos 50. Grande achado, Álvaro e Reinaldo! (Dmc 21)

Recomendado pelo médico


Para quem ainda não descobriu que a paixão pelas motos antigas é uma doença que raramente tem cura e que se vai agravando com a idade, aqui fica uma sugestão vinda dos Estados Unidos (onde a doença também existe, e de que maneira!): trazer as motos antigas, ou parte delas, para o local de trabalho. Tudo começou quando um executivo de Nova Iorque se queixou ao seu médico que sentia cada vez mais stress no trabalho e não sabia como resolver o caso. O médico estudou o caso afincadamente e descobriu que a única coisa que fazia relaxar o homem eram as motos antigas. Falou com um psicoterapeuta e a sua recomendação foi que o nosso amigo stressado trouxesse alguma coisa que lhe fizesse lembrar as motos antigas para o seu local de trabalho. O resultado está aí e ao que parece os níveis de stress baixaram vertiginosamente. Se sofre do mesmo problema e em lá em casa um depósito de Casal, uma caixa de ferramentas de uma V5, ou um selim de uma Xf17, o problema pode estar resolvido! (Dmc 21)

domingo, 28 de março de 2010

De triciclo, até Inglaterra


Estes ingleses são maravilhosamente desmiolados, cada vez tenho menos dúvidas disso. Alguns deles apaixonarem-se por motorizadas portuguesas, estupendo. Alguns desses alguns apaixonarem-se também por triciclos, já não é muito normal, mas ainda bem. Dois deles resolverem ir do Algarve até Inglaterra numa viagem de angariação de fundos para um hospício de crianças com doenças terminais é de malucos (saudáveis), não é? A ideia é de dois ingleses do Algarve, Keith e Pete os quais pretendem fazer os 3000 kms que ligam Vilamoura a Weston Super-Mare, onde se situa o hospício, em cerca de um mês, a partida estando marcada para 29 de Junho. Para mais informações sobre a viagem e o projecto dos dois, pode consultar-se o site www.justgiving.com/strolling-bones-tour. (Dmc 21)

sábado, 27 de março de 2010

O último achado!

Quanto mais parece que percebo de motorizadas portuguesas, mais chego à conclusão que elas são um mundo sem fim, ou quase. E esta simpática "senhora" verde é a última responsável pelas minhas multíplas deambulações sobre as duas rodas nacionais. Um dos artigos da próxima Dmc tem a ver com a Cruzador Aprilia e há algum tempo que ando a tentar juntar todas as informações interessantes sobre a mesma. Pois pensava eu que já tinha decifrado o "código genético" da dita quando ontem, quase caído do céu, fui descobrir esta Cruzador Aprilia de 1963 numa oficina de motorizadas no Alto Alentejo, a qual é claramente uma evolução da Cruzador que todos ou quase todos identificávamos até aqui como sendo a única Aprilia. A cor do depósito e dos guarda-lamas é o verde sem tirar nem pôr da primeira Aprilia, o motor também é o mesmo Sachs de três velocidades, mas há uma série de promenores que são claramente mais modernos que a Aprilia anterior, como o desenho dos guarda lamas, a óptica ou a suspensão. Numa situação destas, é sempre de considerar a hipótese de que não se trata de um produto totalmente original mas neste caso tal parece altamente improvável. E isto porque o dono da moto é filho do homem que a vendeu, o Sr Herdandinha, o qual além do mais ainda está bem vivo e lúcido. É o que se chama um achado! (Dmc 21)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Famel or not Famel?


À margem do tema principal da feira da Moita, a compra e venda de motos clássicas e de peças para as mesmas, um dos assuntos que mais deu que falar no evento entre os adeptos das duas rodas foi se a Famel chegou a fabricar nos anso 50 motores a dois tempos com tecnologia sua. E isto porque um dos visitantes da feira jurava a pés juntos que tinha em casa uma Famel, de meados desta década, com motor Famel! O tema gerou tantas ou tão poucas conversas, hipóteses e palpites que a Dmc resolveu investigar o caso e passados três dias já se fez luz. O que aconteceu foi que a Famel nesses anos 50, e à semelhança da Fundador e outras marcas, conseguiu um acordo com um fabricante de motores alemão, a Mota, segundo o qual a empresa podia ter motores Mota cujas tampas laterais vinham estampadas com o nome Famel. Estes motores não seriam grande coisa e passado pouco tempo a Famel deixou de os utilizar. Alguns anos mais tarde, quando a JLO - outro fabricante alemão de motores de motorizadas - foi à falência, a Famel aproveitou o fecho da fábrica para fazer com que uma série de motores JLO que já tinha encomendado e que ainda iriam sair da fábrica na Alemanha, viessem também com tampas "Famel". Por outras palavras, nessa década de 50 houve realmente motores com as tampas laterais a dizer "Famel", mas motores Famel, Famel, isso é que (infelizmente) não. (Dmc 21)


A portuguesa campeã

Apesar de nada nesta foto de 1984 ter ar de português, ela mostra um dos momentos mais altos da história do nosso motociclismo. Trata-se do final de uma das três provas do então novo campeonato mundial de velocidade de 80cc ganhas pelo italiano Pierpaolo Bianchi aos comandos de uma Huvo com motor Casal. Bianchi acabou o campeonato em terceiro lugar e além das três vitórias, conseguiu um segundo, dois quartos e dois sextos lugares. A sua Huvo/Casal, porém, não era a única do campeonato. Além de Bianchi, havia pelo menos outros seis pilotos a disputar o campeonato com motores Casal, cinco dos quais ficaram também classificados entre os 12 primeiros no final do campeonato.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Jarama em Abril

A "saison" dos passeios e encontros de motos e motorizadas antigas está mesmo a começar (no passado dia 14 já houve um, em Pombal, e no próximo fim de semana temos o dos Machados para as bandas de São Brás de Alportel) mas aqui na terra dos nossos vizinhos, no circuito de Jarama (a 10kms de Madrid) vai ter lugar um evento no fim de semana de 24 e 25 de Abril que também é imperdível, ou quase. Trata-se da nona edição Classic Moto, um misto de exposição e passeio de motos clássicas que vai reunir centenas de aficcionados de motos clássicas de competição e que vai contar ainda com a presença de grandes estrelas das corridas de motos de há uns anos atrás incluindo Giacomo Agostini, Phil Read, Carlos Lavado, Steve Baker e Rod Gould.

terça-feira, 23 de março de 2010

Momento de glória

Aqui na Dmc só se anda de carro em caso de extrema necessidade. Não que tenhamos alguma coisa contra, mas aqui as máquinas de quatro rodas são vistas como sendo demasiado grandes, complicadas (e caras) de estacionar, e, para dizer a verdade, demasiado monótonas de conduzir. Hoje, porém, tivemos que andar de carro. Fomos fotografar uma Bmw para os lados de Sintra que vai aparecer na próxima edição da revista e quando estávamos a voltar para a cidade, já em plena Segunda Circular e em hora de ponta, com dezenas e dezenas de outros carros à nossa volta, ouvimos aquele barulhinho - tipo zumbido de abelha - característico das nossas queridas motorizadas portuguesas. Primeiro não queríamos acreditar mas passados uns segundos vimos um valente motociclista, com capacete à época, montado numa Xf17, e com mochila de trabalho às costas, a acompanhar na perfeição o caótico trânsito desta veloz artéria da capital do betão. Valente!

domingo, 21 de março de 2010

... E a feira


Embora completamente diferente da Fil, tanto em dimensão como em espírito, a Automobilia da Moita, o outro grande evento público nacional do fim de semana passado ligado a motos, não deixou por isso de ter também muitos visitantes e umas quantas atracções, sobretudo de motos - restauradas e por restaurar - e peças, muitas peças (curiosamente, e no que mostra a força de Aveiro nesta área, com a maior parte dos feirants a serem gente da região de Aveiro). Outro tema a desenvolver na próxima Dmc que já está em pleno andamento! (Dmc 21)

sábado, 20 de março de 2010

A exposição...

Embora muito dedicada a automóveis, a sexta edição da Motor Clássico que decorreu no fim de semana passado na Fil, em Lisboa, também tinha algumas coisas interessantes ligadas às duas rodas e, para quem não teve a oportunidade de a visitar, aqui ficam uns "cheirinhos". Para mais pormenores, é esperar pela próxima Dmc onde conto ter um artigo desenvolvido sobre o evento!





Pois é, os carros são os grandes senhores do evento e por mais que gostemos de duas rodas não é possível ignorar a beleza de algumas das bombas presentes como Ferraris, Jaguars e Lamborghinis, mas no meio daquilo tudo há lugar para motos, motorizadas e mini-motas, desde coisas grandes e caras a outras mais domésticas, e com alguns "híbridos" pelo meio.







Uma das atracções que terá dado mais trabalho trazer à MotorClássico e que mais tem despertado as atenções, é este conjunto de carros, jipes e motos da segunda guerra mundial, nas motos havendo lugar para uma Norton inglesa, três BMW, uma Zundapp, e uma raríssima NSU de lagartas. Só este conjunto, em qualquer lugar do mundo, seria um chamariz especial.






Já tinha ouvido falar nas Vespas de competição mas nunca tinha tido a oportunidade de as ver de perto, sobretudo numa exposição. E esta mostra de alguns dos "bólides" nacionais nesta área, também me encheu os olhos. Pelas mãos do Vespa Racing Club fiquei a saber das mil e uma alterações que podem ser feitas a estas máquinas, desde o aumento de potência, a instalação de travões de disco, a redução do peso da carroçaria, etc, etc.




Já havia um zum zum zum no ar que o Paço Branco ia trazer um conjunto de motorizadas xpto dos anos 50 e 60 à feira mas como sempre, os homens do clube de Conceição de Faro consguiram surpreender não só pelas "senhoras" que trouxeram - uma delas uma Veloce de que eu, pelo menos, nunca tinha ouvido falar, como pela qualidade dos seus restauros.





Embora o objectivo inicial fosse mais ambicioso, o stand da Dmc na feira também esteve bem composto, em boa medida graças à última novidade de João Rodrigues, o homem de Benavente que aqui há uns tempos atrás já nos tinha surpreendido a todos com o seu restauro do pormenor de uma Fuego. Desta feita, João, com a ajuda do pai - que aqui aparece com um outro amigo ligado às clássicas - presenteou-nos com uma adaptação de uma motorizada de cross dos anos 70, com motor Sachs de 5! Outro brinco, e outro tema a ser desenvolvido muito em breve na Dmc.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Indian mais rápida do mundo


Quase todas, para não dizer todas, as Indians que possamos ver por aí, chamam a atenção. O seu porte, o motor, e algumas características técnicas inovadoras que na época pareciam descabidas mas que o tempo veio mostrar fazerem parte do futuro, fazem destas motos americanas, uma classe à parte. A de Burt Munro, porém, é especial, e tem nome próprio. É conhecida entre os admiradores da Indian como "a Indian mais rápida do mundo". Tudo porque Burt, o dono da moto desde que a comprou com 15 anos em 1914 até à sua morte em 1978, fez centenas de modificações nela, com um só objectivo; bater o máximo de recordes de velocidade com ela. E consegui-o de tal maneira que ainda hoje, mais de 30 anos depois da sua morte, ela contnua a deter o título que a tornou famosa, a da Indian mais rápida do mundo.O mais curioso é que, para alcançar o título, Burt foi modificando a sua Scout aos poucos com peças que em muitos casos foram concebidas e fabricadas pelo próprio ou sob sua orientação directa. Quando ao recorde é de 295 kms/hora e foi estabelecido no deserto salgado de Bonneville em 1967 quando Burt já tinha quase 70 anos!

terça-feira, 16 de março de 2010

Porta aviões com três rodas!


No final da primeira guerra mundial, tanto as potências vencedoras como as derrotadas não tinham qualquer dúvida que em futuras contendas, uma das invenções da guerra, o avião de combate, ia ter um papel dominante. Vai daí que não pouparam esforços tanto no desenvolvimento de novos aviões como em formas melhores e mais rápidas de os transportar para as zonas de combate. Uma das propostas nesse sentido foi feita nos Estados Unidos por um Herbert H. Hunt que propôs a criação de uma brigada móvel aérea composta por motos com sidecar especialmente preparadas para transportar aviões desmontados! Herbert estava a cumprir uma pena pela posse indevida de propriedade pública e esperava com a sua proposta vê-la reduzida ou perdoada. Não se sabe se o conseguiu ou não mas os arquivos da época do exército norte-americano mostram que a ideia do seu "esquadrão" foi apreciada!

domingo, 14 de março de 2010

Mais uma


Alpinos em Portugal não há lá muitas, possivelmente 100, mas Alpinos a quatro tempos, são poucas, muito poucas mesmo. Durante os poucos anos em que foram fabricadas pela Alpino na sua fábrica de Stradella em Itália, terão sido produzidas 996 ou 997 unidades e a esmagadora maioria foram vendidas e encontram-se naquele país transalpino. Em Portugal havia conhecimento de cinco o que já era muito bom mas desde ontem temos todos motivos para um sorriso nos lábios pois afinal há mais uma. É uma 50cc, pertence a Gilberto Baptista, um coleccionador do litoral alentejano que a tem já há vários anos, no estado em que a comprou a um agricultor seu vizinho, e está a trabalhar! Não sai à rua há uns tempos, mas Gilberto promete mostrá-la aos apaixonados da marca no encontro de Alpinos que vai ter lugar no próximo dia 02 de Maio em Montemor-o-Novo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ainda puto!


Embora não haja, pelo menos para já, certezas absolutas, é muito provável que esta foto tenha sido tirada em TrenteBondone, a rampa na região de Trento, onde o então jovem Giacomo Agostini obteve a sua primeira de muitas subidas ao pódio em provas oficiais de velocidade em duas rodas. Agostini tinha então 17 anos, tinha acabado de assinar o seu primeiro contrato oficial como piloto, com a Moto Morini, e a sua moto de competição era esta Setebello, de 175cc. No ano seguinte, passou a competir com uma Moto Morini 350cc, tendo-se logo, nesse ano, sagrado campeão de Itália nesta categoria e dois anos depois, mudou-se para a MV Agusta onde durante 10 anos se tornou praticamente imbatível a nível mundial, e adorado por milhões de fãs, primeiro em 350cc e depois em 500cc.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Afinal há umas quantas


Santa ignorância. Pensava eu que já sabia muito de Cruzadores mas bem que podia ficar o resto da vida a pensar isso. Graças a umas pesquisas aqui e ali, graças (e muito) ao Carlos Martins da Old Moped e graças também ao Nuno Gonçalves de Vila de Feira, já fiz algumas descobertas importantes sobre este nome mítico das motorizadas portuguesas dos anos 50. E a mais espectacular de todas é que o nome Cruzador não era só mais uma marca da Organização Sachs de Portugal (OSP). Juntamente com a Dover, foi uma das duas marcas-mãe da OSP. Até ela comprar a SIS de Sangalhos em 1964 e adoptar a sigla SIS Sachs. Significa isto que afinal não só não faz sentido falar-se em "Sachs Cruzador" como também é descabido falrmos de "Cruzador Sachs". O que tínhamos era a Cruzador Felino, Cruzador Smith, Cruzador Aprilia, etc, etc. Mais vale tarde que nunca!

segunda-feira, 8 de março de 2010

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Esta ainda não sei se vai para o próximo número da Dmc, mas não resisto a colocá-la aqui. Mostra um treino da polícia montada inglesa nos anos 70 para um jamboree de motos - motos essas que me parecem ser BSA 250cc com pneus cardados! - mas o engraçado é a distração, ou azelhice, do primeiro homem a contar da esquerda. Está de tal maneira desviado do grupo e ainda por cima com a roda da frente virada para o lado errado, que o pobre coitado que vai de pé entre ele e a moto ao lado, não só está já praticamente a cair no chão como está também a desiquilibrar uma série de outros homens da pirâmide (basta olhar para as suas expressões faciais para se perceber o que terá acontecido passados meia dúzia de segundos). O que talvez nunca venhamos a saber ao certo são os "elogios" que o desatento-azelhas terá ouvido a seguir tanto do chefe como dos colegas. Gosto muito de motos mas pelo menos naquele dia não gostava de estar na pele dele!A acobracia dfa

quinta-feira, 4 de março de 2010

O mês da Cruzador


Não sei porquê, mas a Cruzador Sachs encanta-me. Talvez pelas suas linhas. Era mesmo moderna para os anos 50. Ou será que é por causa das cores? Quem terá tido a ideia de a pôr com aquelas tonalidades tão escuras, tão portuguesas? Ou será o nome? Cruzador é nome de barco de guerra. Começaram a ver-se nos mares no começo do século XX e atingiram o pico da sua popularidade na segunda guerra mundial e nos anos que se seguiram a ela - por coincidência, ou não, a época em que a "nossa" Cruzador foi lançada. Para já tenho poucas certezas sobre esta beleza de duas rodas mas como tudo o que me encanta nas motos, vou procurar e procurar, e hei-de descobrir alguma coisa sobre ela. Se alguém aí souber alguma coisa sobre ela, agradecemos todos. (Dmc 21)

terça-feira, 2 de março de 2010

Semi-blindado


Quando pensamos em sidecars militares da segunda guerra mundial, o que nos vem imediatamente à cabeça são as BMWs R11 dos alemães e as Harleys W americanas, as primeiras a evoluir pelas estepes russas ou nos desertos do norte de África nos primeiros tempos da guerra, e as segundas a avançar pelas estradas rurais de França ou da Alemanha depois do desembarque aliado da Normandia. Face a isto, e dada a importância dos ingleses na época neste domínio das duas rodas, é um pouco surpreendente que nenhum sidecar das terras de Sua Magestade tenha atingido a mesma "fama" que os seus congéneres alemães e norte-americanos. Mas, como esta foto da época que descobri ontem mostra, não foi por falta de tentativas. A mesma mostra uma Norton, possivelmente uma CS1, com um berço muito pouco convencional e com três soldados com cara de poucos amigos e claramene em posse de guerra. A mesma terá sido usada no continente europeu antes da retirada britânica de Dunquerque mas tanto este modelo como outros ingleses foram pouco utilizados durante o resto da guerra.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Alpinos para passeio, procuram-se



Parece bom de mais para ser verdade mas ao que tudo indica, vamos voltar a ter um passeo de ciclomotores Alpinos. No ano passado já tinha tido lugar um passeio do género, no Algarve, o qual contou com a presença de mais de 20 Alpinos. Desta feita a iniciativa é do Clube de Automóveis Antigos de Montemor e se tudo correr como planeado, este segundo passeio vai reuniar Alpinos dos mais variados tipos vindos não só do Algarve, a região de Portugal onde há mais Alpinos, mas também do Minho, Aveiro, Lisboa e Alentejo. Depois de Itália, Portugal deve ser o segundo país da Europa onde há mais interesse pelo restauro e conservação desta marca italiana emblemática do final dos anos 40 e da década de 50.