terça-feira, 29 de novembro de 2011
E o William descobriu a Super Sport
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Naquele tempo
Parece uma falácia mas no mundo do motociclismo de competição cada década tem tido o seu, ou os seus heróis. O dos anos 50 foi o inglês Geoff Duke com quatro títulos de campeão do mundo na classe raínha da altura, as 500. Depois nos anos sessenta foi primeiro Mike Hailwood (também com quatro títulos)e depois Giacomo Agostini (com oito, os últimos já na década de 70). Nas duas décadas seguintes, um grupo de cinco norte-americanos (primeiro Kenny Roberts e depois Freddie Spencer, Eddy Lawson, Kevin Schwantz e Wayne Rainey) conseguiu entre si 13 títulos. E mais recentemente tivemos o não menos grande Valentino Rossi, com os seus sete títulos. Antes de todos eles, porém, houve um outro grande senhor com muitas vitórias em pista. Foi o irlandês Stanley Woods cujo palmarés na década de 20 abarca 29 vitórias em grandes prémios e 10 no TT da Ilha de Mann, a principal competição de pista de motos na altura. Nunca, nem antes nem depois, nenhum piloto conseguiu nem igualar nem acercar-se perto deste fantástico palmarés. Embora a sua grande paixão fossem as provas de pista, Stanley também gostava de participar em scrambles (as provas que antecederam o motocross e que na altura já eram famosas sobretudo no Reino Unido), e provas de trial. O que não se sabia, e que esta foto recentemente vinda a público veio documentar, é que o "senhor" como era conhecido, entrava nestas provas vestido a rigor, de gravata e tudo. Normalmente, tanto nestas provas como nas provas de pista, os pilotos equipavam-se já com combinações de couro, nas pistas corridas e nas provas de fora de estrada de duas peças. A foto, inicialmente publicada no blog inglês Nortonvintage, mostra Stanley numa Norton M18 cuja únicas alterações seriam um travão de 8 polegadas de tambor na roda da frente, a panela de escape alterada por causa das passagens de ribeiros, e o reposicionamento do magneto.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Surpresas sem fim

quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Preciosidades à espera de comprador

terça-feira, 22 de novembro de 2011
Quem diria!
No meio motociclístico, o minhoto Eduardo Sousa, aqui no extremo direito da foto, é conhecido sobretudo pela Indian Scout de 1928 com que anda no dia-a-dia e também pelos seus restauros de motos clássicas norte-americanas e inglesas dos anos 20 e 30, como Indians, Harleys, Excelsiors e outras. O que pouca gente saberá é que ele também tem um fraquinho por japonesas clássicas ou não fosse a primeira moto que teve, ter sido uma Honda C110 que lhe foi oferecida pelo paí. E apesar ds Indians e outras que tais continuarem a ser a sua preferência número um, ele, assim como o filho e o sobrinho - os quais se podem ver também aqui, estão a pensar ir, cada um, numa japonesa clássica ao Encontro das Japonesas, um big encontro de clássicas nipónicas que vai ter lugar em Braga, dia 16 de Junho, duas semanas depois do Todos a Fátima, e onde são esperadas 300 a 400 "senhoras" daquelas bandas.
domingo, 20 de novembro de 2011
Um achado com nome de santa
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A Doulgas futurista
O artigo de capa da próxima SóClássicas - que modéstia à parte está do carimbó - é dedicado às gloriosas motos inglesas dos anos 20. Tudo começou quando aqui há uns meses atrás nos encantámos com a AJS da capa, quando a vimos no Algarve. A partir daí começámos a pesquisar o tema mas depois percebemos que por trás da AJS estava um fenómeno não menos interessante e que era o mercado de máquinas de duas rodas que se desenvolveu enormemente a partir do fim da primeira guerra mundial. O tema daria para se escrever um livro mas à falta de oportunidade, e espaço na revista, para isso, temos um texto bué de interessante sobre estas máquinas em geral e sobre como tudo começou, com a malfadada guerra. E isto, sobretudo, porque o exército inglês decidiu que as motos eram um excelente e revolucionário meio de apoio ás tropas no terreno. Graças a isso, entre 1914 e 18, os fabricantes ingleses receberam encomendas para o fabrico de 400.000 motos, uma enormidade ainda aos dias de hoje, passados quase 100 anos. E se a maior parte delas eram motos convencionais de duas rodas, houve muita coisa de três rodas também. Triciclos-ambulância, triciclos blindados com metralhadoras montadas, triciclos para o transporte de cavalos, etc. Este Doulgas da foto, porém, merece destaque. E isto porque terá sido dos triciclos mais "high tech" desse tempo da guerra. É que para além do triciclos, e das motos em geral, já serem uma novidade para a época, os rádios de transmissões também o eram. Felizmente que o mundo das transmissões evoluíu e as centais telefónicas móveis foram-se tornando mais pequenas. Ja´se imaginou o que seria ir para o campo de batalha com uma coisa destas para fazer rádio-transmissões?
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Já tá a mexer!

terça-feira, 1 de novembro de 2011
A Famel da Veterama
Quem vai à Alemanha à Veterama, a maior feira europeia (e possivelmente do mundo, também)de carros e motos antigas, vai à espera de encontrar sobretudo (muitas) máquinas alemãs , norte-americanas, e francesas. Inglesas, italianas, espanholas e da Europa de Leste também se vêem umas quantas, dezenas talvez, mas o que ninguém esperaria ver seriam motos, ou melhor falando, motorizadas, portuguesas. Pelo menos, que haja memória, nunca se tinha visto nenhuma desde que o evento começou a ter lugar em 1975, todos os anos em Outubro, na cidade de Mannheim. Este ano, porém, algum conterrâneo da gente resolveu levar uma, e que uma. Foi uma Famel Zundapp Xf17 de 1981, a qual, orgulhosamente, ombreava com Zundapps (das grandes!), Bmws, Harleys, Indians e outras preciosidades estrangeiras. Á venda por 1800 euros, a moto tinha uma placa de Penalva do Castelo e a pensar, e bem, que muitos dos visitantes da feira não fariam ideia do que era aquilo, o vendedor, possivelmente um emigrante português que também gosta destas coisas, tinha junto à moto uma explicação sobre as origens daquela "Zundapp" tão pouco usual por aquelas paragens. A dúvida que fica no ar é se este nosso amigo da Xf terá conseguido vender a moto ou não. É que das duas vezes que passámos no seu "stand", o homem não estava lá. Vamos torcer para que tenha conseguido.
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