terça-feira, 24 de abril de 2012
De parar o trânsito.
Aqui há uns anos atrás, quando a melhor moto do mundo era a minha Vilar de 2 velocidades em que eu andava todos os dias e que só não dormia ao meu lado porque lá em casa não deixavam, um professor que espero que ainda cá esteja dizia que ia haver dias da minha vida em que eu bem que gostaria que o dia tivesse 48 e não 24 horas. Na altura não percebi o que ele queria dizer com aquilo mas hoje em dia, passados uns bons anos, já percebo. E nestas últimas semanas, o ter que me preocupar ao mesmo tempo com os 1001 preparativos para Fátima por um lado e por outro com os 999 da próxima edição da SóClássicas, tem-me feito pensar - quando consigo - nesse grande ditado. E como hoje é dia de trabalhar nos últimos artigos da revista, acho que posso, devo, ou mereço, não sei, dizer umas palavras sobre o porquê desta Confersil aqui no blog. É muito simples. É que o artigo da capa do próximo número é dedicado a esta marca xpto que se destacou nos anos 70 e 80 por ter algumas das motorizadas mais bonitas que havia por aí. Algumas delas como a 104, 204, 304 ou 404 ainda se vão vendo por aí mas modelos mais raros, como esta espectacular Monza do Francisco Chambel, do Cacém que, por acaso, vai a Fátima, são bem mais raras. E de parar o trânsito, é verdade!
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