

No meio das pesquisas que comecei ontem a fazer ontem para a Dmc 26, cruzei-me com algum material publicitário de bicicletas e motos do muito antigamente - dos anos 10 e 20 do século passado - e, literalmente, fiquei ainda mais apaixonado pelo que seria o mundo das duas rodas naqueles tempos. A maioria do material eram cartazes, o das bicicletas até fazia parte de uma exposição em França só de cartazes da Terrot, mas um deles, o das motos Lewis

confesso, nunca tinha ouvido falar - era a capa de um catálogo de 20 páginas em que cada uma das páginas, ao que parece, era uma aguarela com um casal a andar em motos da marca no meio de paisagens idílicas. Com coisas tão bonitas, como é que alguém conseguia não se apaixonar por bicicletas e motos?
Mas nem tudo naqueles tempos era idílico. Para além da ideia romântica, havia publicidade que explorava a adrenalina da velocidade. Este acima, também da Terrot, mostra um sujeito sem capacete, está claro, a andar ao lado de um comboio - e aparentemente mais depressa que ele - e ainda a olhar para trás. Ou o condutor da Terrot tinha uma mão cheia de parafusos a menos na cabeça ou, o que é mais provável, quem fez o cartaz seria um excelente ilustrador mas nunca teria andado de moto.
Na verdade quem diria que naquela época já se fazia publicidade não só romântica, mas também imaginativa às motas que hoje nos são irresistíveis!
ResponderEliminarÉ uma sorte termos hoje alguém que se interessa por descobrir estas belezas.
BM