Ainda um dia organizo uma excursão, só de motos de preferência, para quem me quiser acompanhar nos meus programas "passeistas" de domingo. Participar em passeios de clássicas é maravilhoso mas acompanhar quem participa nos passeios é também um grande programa em si. Este fim de semana passado foram mais três, Pinhal Novo, aqui perto de Lisboa, Rebocho, para os lados de Coruche, e Vagueira, bem perto de Aveiro (mais perto que eu pensava). Quase 700 kms, mas que espeta, como se diz hoje por aí. No Pinhal Novo houve uma série de curiosidades. Foi a primeira vez que vi um moto clube claramente mais virado para as motos modernas - e onde dominam as modernas como CBRs, Hayabusas e outras coisas parecidas - a organizar um passeio de clássicas. Algumas motos interessantes que ainda não conhecia, outras que já conhecia e, entre os vários encontros novos, um com um senhor que estava bastante por dentro da história da SO4. Um mistério a menos entre as dezenas que ainda tenho das motorizadas portuguesas.
No Rebocho, grande surpresa. Cheguei lá já por volta do meio dia, vou directo a Coruche pelas pontes - finalmente já se pode passar nelas - e quando estou a chegar à segunda ou à terceira, olho brevemente para os campos do lado direito da estrada e que vejo bem ao longe? Uma, duas, três, quatro, uma multitude de pequenas motorizadas que vinham por uma estrada secundária ao longe em direcção também a Coruche. Pensei para mim que não podia ser o passeio das Floretts pois esperava-se, na melhor das hipóteses, umas 20 máquinas, mas quando me encontrei com a caravana, já quase à entrada da vila, era mesmo ela. No total o Manel, o organizador do passeio (aqui na foto com a filha Pati, também ela uma "apaixonada" das duas rodas), conseguiu ainda reunir 40 Floretts das mais variadas. Fantástico!
E depois temos a Vagueira. Muito vento na ida para cima ao ponto da minha BM velhinha (e já a precisar de reforma) ter feito um consumo claramente acima do que é costume mas é a vida. Já sabia que o Tony Arrais, o organizador-chefe, era um homem dinâmico mas conseguir juntar perto de 180 motos, e muitas delas de boa qualidade é obra. Para baixo do reino de Famalicão, com a possível excepção de Sintra, não me lembro de ver um encontro com tantas motos grandes e clássicas, com "C" grande. No meio de tanta moto, e tanta gente, os primeiros comentários à Dmc 16 e, apesar da constatação de um erro ou outro - nomeadamente na ficha da Casal K181 e no artigo da Sachs (este só detectado pelo Carlos de Sangalhos e mais dois ou três leitores que também trabalharam na SIS) - as opiniões parecem ser positivas. Em frente, marche!
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