sábado, 31 de dezembro de 2011
O ganda presente de fim de ano
Não é todos os dias que se "descobre" uma clássica no meio de silvas e mato mas no final do ano passado, foi descoberta uma "senhora" nos arredores de Monção, só que não era uma senhora qualquer. Era uma Vilar Pachancho, um dos ciclomotores nacionais mais raros que existem. O achado terá sido possível por um familiar do antigo dono ter ideia que há muitos anos atrás o primo se tinha desfeito duma "bicicleta com motor" numa zona erma dum baldio. Primeiro pensou-se que seria só história mas há semanas atrás, alguns conterrâneos resolveram passar a zona a pente fino e lá a descobriram, por milagre ou quase em muito bom estado. E como uma coisa destas não é para ficar por aqui, a máquina já começou a ser restaurada e se tudo correr bem, talvez ainda esteja pronta a tempo de ir ao Todos a Fátima, no grupo dos Cruzadores de Monção que no ano passado já deu nas vistas com as suas duas Cruzadores, e outras velhinhas bem velhinhas!
sábado, 24 de dezembro de 2011
A Puch 50 com sidecar que faz sensação

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
A vitória do Zacarias, só com uma mão

Nos últimos 30 anos, a Espanha tem sido dos países com mais campeões do mundo de motociclismo. Grandes pilotos como Angel Nieto, Jorge Martinez, Alex Crivillé, Dani Pedrosa e mais recentemente Jorge Lorenzo fazem com que o país vizinho, a par de Itália, Reino Unido e Estados Unidos, seja hoje em dia um dos quatro países do mundo com mais "champs". Muito antes deles, porém, a terra de Cervantes já tinha grandes ases nestas artes e Zacarias Mateos, que correu nos anos 20, terá sido um deles. Natural de Zamora, era especialista em provas de longa duração, foi campeão espanhol em várias classes ao longo da década e ainda conseguiu, em 1923, bater o recorde do mundo do quilómetro lançado com uma Doulgas de 500cc. A proeza pela qual ficou mais conhecido, porém, terá sido a vitória que conseguiu no Grande Prémio de Tarragona em 1922, com um braço só. Disputado num circuito de 30,3 kms de extensão que passava pelo centro de Tarragona e outras localidades vizinhas, a prova tinha um total de sete voltas, ou 210 quilómetros, e contava com 32 participantes. Ao fim da terceira volta, Zacarias, que seguia em primeiro lugar, caiu com a sua Harley V Twin de 1000cc e desfez todo o lado esquerdo do guiador. A manete da embraiagem também ficou desfeita mas o cabo ficou preso à mesa da direção. Perante um cenário destes, o mais natural seria desistir, mas Zacarias, após olhar por uns segundos para a moto, montou-se nela e decidiu continuar.
Ainda lhe faltavam 120 quilómetros e dado o sistema de mudanças de mão da Harley, cada vez que tivesse que mudar de mudanças tinha que tirar a mão "boa" do guiador para acionar o selector, e segurar a moto com a esquerda no lado direito. Só o chegar ao fim da prova nestas condições já seria um feito mas Zacarias foi mais longe pois, mesmo assim, conseguiu ganhar a prova. Com 15 minutos de avanço em relação ao segundo classificado. Pena naquela altura não haver ainda televisão e transmissão das provas de motociclismo em directos. Hoje deliciaríamonos a ver e rever provas como esta.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A mais cara de sempre

domingo, 18 de dezembro de 2011
As G50 do George

Que a Norton Manx foi uma grande máquina desportiva do final dos anos 50 e começo dos anos 60, isso a gente sabia. Agora que ela teve uma grande rival em Inglaterra, isso é que, pelo menos para mim, era chinês. Mas teve. Foi a Matchless G50 a qual não era tão rápida mas era igualmente muito bonita, e ainda tinha a vantagem de ser mais leve e curvar, ao que parece, bastante melhor que a Manx. Até aí maravilhoso. O que, no entanto, é ainda mais surpreendente, é que ao contrário da Norton Manx que deixou de se produzir ainda na década de 60, a G50 continua a ser produzida até aos dias de hoje. Já não pela Matchless que, infelizmente foi à vida, mas por um mecânico inglês, George Beale, que as faz com algumas modernices como quadro em liga leve, forqueta da Ceriani e caixa de seis velocidades em magnésio e que, graças a um excelente trabalho de marketing na promoção da moto dos dois lados do Atlântico junto de corredores de clássicas, tem uma lista de espera de dois anos para a dita. Crise, qual crise?
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Os gajos querem-no de volta

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
A Faka

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