Que a Norton Manx foi uma grande máquina desportiva do final dos anos 50 e começo dos anos 60, isso a gente sabia. Agora que ela teve uma grande rival em Inglaterra, isso é que, pelo menos para mim, era chinês. Mas teve. Foi a Matchless G50 a qual não era tão rápida mas era igualmente muito bonita, e ainda tinha a vantagem de ser mais leve e curvar, ao que parece, bastante melhor que a Manx. Até aí maravilhoso. O que, no entanto, é ainda mais surpreendente, é que ao contrário da Norton Manx que deixou de se produzir ainda na década de 60, a G50 continua a ser produzida até aos dias de hoje. Já não pela Matchless que, infelizmente foi à vida, mas por um mecânico inglês, George Beale, que as faz com algumas modernices como quadro em liga leve, forqueta da Ceriani e caixa de seis velocidades em magnésio e que, graças a um excelente trabalho de marketing na promoção da moto dos dois lados do Atlântico junto de corredores de clássicas, tem uma lista de espera de dois anos para a dita. Crise, qual crise?
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