domingo, 10 de abril de 2011

Começou tudo com a Pati


Há aldeias neste nosso país que se a sua importância se medisse pelo dinamismo da terra em motos clássicas, elas (as terras) eram tão ou mais importantes que muitas cidades. O Rebocho é uma dessas terras. Situado a poucos quilómetros de Coruche, a sua população não deve ultrapassar as 500 almas, mas graças a uns quantos carolas e interessados nestas coisas só na terra deve haver umas 50 máquinas de duas rodas ditas já antigas. Entre os vários apaixonados destas coisas, um deles é o Manuel Faustino, mecânico de profissão e habilidoso em Floretts e outras máquinas que tais. Quando o projecto do Todos a Fátima arrancou foi uma das pessoas que contactei para lhe apresentar a ideia e ver se o entusiasmava a estar presente. Na altura, o bom do Manuel disse que não sabia, que ia pensar e que ia ver mas a filha, a Patrícia, ou Pati para os amigos, estava ao seu lado a ouvir a conversa, virou-se para o pai e para mim e, com um sorriso malandro nos olhos disse sem hesitações: "Eu vou". Ficámo-nos por aqui e há uns dias atrás, recebi umas fotos que vinham só com o título "O Grupo do Rebocho". Eram enviadas por ela a qual, à laia das fotos, deixou uma pequena nota em que dizia "Nem todos puderam estar presentes para a foto, mas para já somos 17, e com tendência para aumentar"! Fixe, fixe!

1 comentário:

  1. Se a Pati é a filha do Sr Manuel Faustino, esta gente é do Rebocho.
    Parabéns pelo excelente grupo que formaram.
    Porque não vir testar os motores das vossas Kreidler no 6.º Encontro Kreidler Florett da Murtosa, no dia 8 de Maio próximo?
    Se cá não vierem, certamente nos encontraremos em Fátima.
    Um abraço.
    Paulo Gabriel.

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