quarta-feira, 30 de junho de 2010
A Pachancho do telhado
A aventura com as Cruzador

segunda-feira, 28 de junho de 2010
Com Lambrettas, sidecares e equipas do exército
Nos tempos que correm, as grandes provas internacionais de enduro são verdadeiros espectáculos de Hollywood com equipas de fábrica com pilotos profissionais, KTMs, Husqvarnas, Yamahas e outras máquinas supersónicas que só falta terem asas, camiões TIR de apoio cuja decoração e sofisticação só por si já são também um espectáculo, bandeiras, banners, paddock girls e outras maravilhas promocionais, e mais mil e um pormenores dos dias de hoje, mas há 50 anos atrás as coisas eram bem diferentes. Não havia profissionais, as motos em prova eram de marcas que hoje admiramos como relíquias como a Ariel, BSA, DKW, Jawa, Norton, Puch, Triumph ou Victoria, os sidecars eram parte integrante das provas, e a tecnologia era pura e dura. Estas fotos,do site inglês www.speedtracktales.co.uk dedicado a fotos de provas de enduro do antigamente mostram alguns pormenores geniais de uma das principais provas do calendário de 1954, o ISDT, que teve lugar no País de Gales.
Nesta primeira, podemos ver uma Lambretta de carne e osso numa descida escorregadia, a ultrapassar o que parece ser uma moto "off road" bastante mais potente, possivelmente uma Matchless G3 de 350cc!.
Nesta segunda vemos uma das várias equipas "militares" da prova. Esta, só com motos inglesas - BSAs, Triumphs e Matchless - é da Royal Artillery e ao que parece ficou entre as 10 melhores equipas entre as mais de 50 inscritas neste "Six Days".
E last but not least, deixamos aqui uma foto de uma progressão em terreno manhoso liderada por uma moto com sidecar, uma Zundapp K600, seguida de uma Jawa 250 e uma TWN 350. Sem tirar mérito aos enduros dos tempos de hoje, que grandes provas estas não deviam também ser.



A primeira Motoleggera

Até muito recentemente, que se saiba, quase todas as Alpino existentes em Portugal eram ciclomotores ou motorizadas de 50cc. Além delas havia, e há, apenas duas ou três Alpinos de maior cilindrada, do tipo Bassoto (baixinhas em italiano), as 125cc de roda 12'. Já não era nada mau mas desde há algumas semanas atrás, o parque nacional da marca de Stradela ficou enriquecido com a primeira Alpino 98, ou Motoleggera, existente em Portugal. Adquirida por Juan Santos em Itália e encontrando-se em estado muito aceitável, a moto destaca-se por ter sido a primeira tentativa da Alpino em cilindradas acima dos 50cc. Em todo o mundo haverá umas 50 e uma boa parte delas encontra-se em estado incompleto pois o seu motor era muito sensível, sobretudo no tocante à lubrificação. Era extremamente rápida para a época e chegou a bater vários recordes de velocidade embora em termos comerciais não tenha sido um exíto tão grande como as Alpinos mais pequenas sobretudo devido à grande força que outras marcas, em particular a Ducati, já tinham na altura nesta cilindrada. Se tudo correr bem, Juan conta que a sua Motolegera tenha a sua primeira apresentação pública no Encontro da Vagueira que vai ter lugar em Setembro na localidade do mesmo nome.
domingo, 27 de junho de 2010
A holandesa "discreta"

sexta-feira, 25 de junho de 2010
Será que é desta que vamos ser como eles?
Depois de quase um ano de incertezas, o Projecto-lei de Defesa das Clássicas deu final entrada na Assembleia da República. Foi, discretamente, há cerca de duas semanas atrás e seguindo os trâmites destas coisas, vai agora ser analisado pelas comissões da especialidade dos vários partidos políticos. Como estamos a chegar ao período de defeso dos senhores deputados, só deverá avançar a sério depois de Setembro, mas se tudo correr bem, algures lá para 2011 será aprovado - por unanimidade, espera-se - e vamos então, finalmente, poder sentirmo-nos como quase todo o resto da Europa em matéria de clássicas com uma legislação que, entre outras coisas, facilite a legalização de "velhinhas" sem documentos, considere a sua especificidade em matéria de inspecções, e permita que as matrículas das clássicas sejam históricas e similares em tamanho e visual às de antigamente. É caso para dizer que ainda há esperança neste país!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
A Cruzador scooter
quarta-feira, 23 de junho de 2010
A galinha que gosta de andar de clássica
Realizado no domingo passado, o Encontro de Kreidlers do Sul reuniu quase 60 máquinas. A grande maioria eram Floretts, vindas um pouco de todo o país, algumas delas verdadeiras peças de colecção ou não fosse o organizador do passeio, Hélder Madeira, o maior coleccionador de Kreidlers de Portugal, com mais de 20 motos da marca em estado operacional. Além do "exército" de Floretts, porém, o passeio contou também com uma ou outra máquina de outras marcas com motor Kreidler e entre as mesmas a Fórmula I da foto acima foi, indiscutivelmente, a que mais atenções atraíu. Pertence a um adepto das duas rodas de Luz de Tavira de nome Carlos que anda nela todos os dias mas que, em dias de festa como era o caso, tem o hábito de a
enfeitar com 500 adreços foclóricos, incluindo bandeiras, flâmulas, tarjas, faixas, bonecos e uma banco de plástico para o seu animal de estimação, uma galinha de Angola de carne e osso que se comporta melhor que muitos penduras enquanto Carlos a passeia em cima do depósito da moto !
terça-feira, 22 de junho de 2010
A mais antiga

O garagista de Adaúfe
A grande maioria das oficinas de motorizadas que ainda se mantém em actividade pelo país fora nasceram antes do 25 de Abril, quando este tipo de veículos era o principal meio de transporte em muitas terras, mas a de Adaúfe - nos arredores de Braga - tem uma história um pouco diferente. Foi criada já nos anos 80 por Adolfo Oliveira o qual até então tinha tido uma profissão bem diferente, a de marceneiro. Embora já se notasse na época que muita gente estava a deixar de andar de motorizada e a passar-se para os carros, Adolfo decidiu mesmo assim enveredar pelo ramo das motorizadas pelo qual era apaixonado. Até há poucos anos atrás foi tendo cada vez menos trabalho e por mais de uma vez terá chegado a pensar em fechar a oficina, mas nos últimos anos o negócio começou a ganhar força sobretudo graças aos restauros. "Tá melhor", diz ele, "Há alturas do ano, agora, sobretudo na primavera e no verão, em que não posso aceitar mais trabalho. Há dois ou três anos atrás, isto era impensável".
segunda-feira, 21 de junho de 2010
A subida de Grossglockner

domingo, 20 de junho de 2010
Mais de 100
Poucas semanas depois de se ter realizado o maior passeio Florett de sempre em Portugal, em Marco de Canavezes, o norte, mais propriamente a cidade de Braga, foi palco de um outro grande paseio monomarca, de mini-Hondas. Entre Monkeys, Mini-Trails, Z50M, KO, K1, K2 e outras, o evento, o Quarto Passeio de Mini Hondas de Braga, contou com mais de 100 máquinas que fizeram, estoicamente, um percurso misto de estrada e cidade com mais de 50 quilómetros. O alto número de participantes, porém, não foi a única surpresa do passeio. O passeio pode também orgulhar-se de ser, muito provavelmente, o de clássicas em Portugal que contou mais participantes femininas (quase 10) e jovens com menos de 18 anos(cinco).
sábado, 19 de junho de 2010
A homenagem à Pachancho
Braga pode ainda não ter um museu dedicado á Pachancho mas Filipe e Nuno, dois minhotos dos sete costados ligados à área da restauração - e dos restauros de duas rodas também - abriram recentemente um simpático restaurante na cidade dos arcebispos, a Tasquinha Bracarense, onde se pode apreciar nas suas paredes uma homenagem viva à famosa marca de ciclomotores e motorizadas. Entre os objectos expostos, conta-se uma Pachancho de carne e osso colocada num estrado de vidro por cima das mesas e uma colecção de fotografias históricas ligadas à fábrica, (algumas das quais peças únicas que contamos ir publicando aos poucos nas próximas Dmcs). Mas para quem gosta de clássicas, a boa comida e a homenagem às Pachanchos não é tudo. É que os dois sócios pelam-se por falar de motos. Se a casa não estiver cheia, é um três em um.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
A primeira "a sério"

quarta-feira, 16 de junho de 2010
Uma R11 muito especial

terça-feira, 15 de junho de 2010
De Triumphs Speed Twin a XFs 17

Á semelhança do que aconteceu com a Dmc do mês passado, a deste também a conseguimos acabar uns dias mais cedo que o previsto. Foi trabalhar duro durante as últimas semanas, sábados e domingos incluído, mas valeu a pena. A revista já tá na gráfica e se tudo correr bem, sexta já vai estar a ser recebida pelos assinantes. Vão ser outra vez 76 páginas - haverá por aí alguma medalha de mérito desportivo para quem consegue fazer uma revista deste tamanho com uma equipa de redacção tão reduzida? - e com muita coisa boa, desde o artigo da capa com seis páginas sobre a espectacular Triumph Speed Twin, ao de sete sobre as semelhanças e diferenças da XF 17, e com muitos outros pelo meio incluindo a análise da Automobilia 2010, a homenagem da Dmc a João Casal, uma espectacular reportagem do úlitmo Por Montes e Vales, os passeios da Murtosa, Sintra e Vila Cova, a Vida das Mini-Hondas, o último leilão de Stafford, o artigo final do restauro da magnífica Royal Enfield de Carlos Fragoso, etc, etc. Modéstia à parte, está uma "ganda" revista. Entretanto por aqui, como já estávamos cansados de "fazer pouco", já estamos a trabalhar na próxima a qual adivinhe-se quantas páginas (também) vai ter?
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Investimento com futuro

Indians à solta
sábado, 12 de junho de 2010
O novo recorde florettiano
Quando há umas semanas atrás, Paulo Gabriel conseguiu juntar quase 60 Floretts no seu Quinto Encontro anual de Floretts da Murtosa, o sucedido foi considerado um feito histórico, ou quase, pois ao que consta até então nunca se tinha conseguido juntar tantas Floretts num encontro em Portugal e isto apesar de, mais ou menos formalmente, haver encontro deste tipo de clássicas, desde há mais de 20 anos. Passado pouco mais de um mês, porém, o "recorde" acaba de ser batido. Foi em Soalhães, uma aldeia do concelho de Marco de Canavezes, e teve lugar na quinta feira passada no Terceiro Encontro de Floretts de Soalhães, organizado por uma equipa de entusiastas locais da Florett da qual faziam parte os dois homens da foto, João Monteiro e o seu filho Carlos. Apesar da chuva, o mesmo juntou 76 máquinas da marca alemã, muitas delas tendo feito dezenas de quilómetros por estrada para estarem presentes no evento. Para além destes dois encontros já houve este ano um outro - organizado pelo Clube Kreidler de Portugal em Vale de Cambra no mesmo dia da Murtosa e com cerca de 50 participantes - e na próxima semana vai ter lugar um quarto ainda, em Tavira e organizado por Hélder Madeira, o maior coleccionador nacional de Floretts. Que febre!
Aqui também tem "jovem"
Ted Fenwick, o avô inglês de 82 anos que se tornou célebre de há uns dias para cá por ter ganho uma das mais importantes provas de velocidade para clássicas no Reino Unido, a prova de abertura do Fortnight TT na ilha de Mann, não está sozinho nestas andanças de moto para lá do que muita gente consideraria como uma idade "recomendável". Em Portugal também há uns quantos octagenários que ainda andam nas suas "senhoras" mas talvez ninguém bata um tal senhor Leal que aos 93 anos ainda gosta de dar um passeiozinho de vez em quando na sua Royal Nord (RN) com quatro mudanças de mão - não é engano, são mesmo de mão -e que ainda há poucos dias atrás participou num encontro de clássicas no Algarve, na aldeia de Peral. Apesar de ainda não termos a honra de o conhecer pessoalmente, pode ser que dentro de dias já o possamos mostrar aqui de carne e osso, de preferência junto à sua RN!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Diesell... quê?
E ao fim de algumas horas de incerteza (a primeira parte do post foi preparada as seis da matina) - ou seria angústia - o mistério já tem resposta. Apesar do nome, trata-se de um motor a gasolina, dinamarquês, que foi vendido no começo dos anos 50, e que, para além do nome, tem outra particularidade, a sua cabeça é para baixo! E, ao que parece, os que há em Portugal, seis ou sete, estão todos no Algarve. Obrigado Álvaro, Juan e Norberto!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O avô campeão


Estes espanhóis (também) são malucos!
Este fim de semana, tivemos em Portugal uma série de bons eventos ligados a clássicas, entre eles o Passeio de Montemor, o das Vespas de Alcobaça, e um no Algarve, mas do outro lado da fronteira, mais propriamente em Somo, na Cantábria, teve lugar também um passeio que nos deixaria a qualquer um de boca aberta. Não só pelas motos presentes - cerca de 150, quase todas elas clássicas de grande porte como Bmws (das quais cinco anteriores à segunda guerra) Harleys, Indians, Nortons, Vincents e outras coisas maravilhosas - como também pelo percurso do mesmo, nos Montes Cantábricos, com subidas e descidas de dezenas de quilómetros e pendentes por vezes de quase 10%, tudo isto só para clássicas. A maior parte dos participantes era espanhola mas entre os estrangeiros, contava-se um casal português, António Ferreira e Beatriz Máximo, já conhecidos nos meandros dos passeios espanhóis de clássicas como "Los Embajadores de Portugal". Graças a eles, na Dmc 24 contamos ter uma reportagem sobre este evento sem igual!
domingo, 6 de junho de 2010
O herói das derrapagens

A Famel sem turbina que virou com turbina
sábado, 5 de junho de 2010
A Sachs-Zundapp
quinta-feira, 3 de junho de 2010
O gato de alumínio


quarta-feira, 2 de junho de 2010
A portuguesa mais rara?


Embora esta versão da Famel não seja totalmente desconhecida - há documentos que atestam o uso deste motor em Fameis a seguir ao Rex e antes do JLO - ter-se-ão produzido muito poucas Famel Mota, ao que tudo indica por a fábrica dos motores, que se pensa ter sido alemã, se ter mantido em actividade durante muito pouco tempo. O mesmo terá sido de tal maneira curto que seja em enciclopédias de clássicas seja na internet, não há praticamente referências aos mesmos.
terça-feira, 1 de junho de 2010
A scooter de todos os mistérios

Sabe-se muito pouco, para não dizer quase nada, dela mas, ao mesmo tempo, esta scooter Bmw - que se encontra num museu Bmw no sul da Alemanha e se crê ser exemplar único no mundo - tem que se lhe diga. Sabe-se que data de 1953 quando o espectacular sucesso das scooters italianas em geral, e da Vespa em particular, obrigou todos os grandes fabricantes de motos a pensarem se não deveriam também entrar no mundo das scooters. A Zundapp, na altura ainda uma série concorrente da Bmw, entrou - com a gama Bella - e a Bmw decidiu também avançar com um projecto seu, a R10. Por desenhos da época, sabe-se que esta versão não foi o projecto inicial o qual tinha ângulos menos harmoniosos tanto nas saias como nos balons. O motor era de 200cc, possivelmente baseado no da Bmw R25, a moto desenvolvia 11cv e a sua velocidade de ponta rondaria 100kms/hora.No meio disto tudo, o mistério dos mistérios prende-se com a decisão, ou não decisão, da Bmw em avançar com a produção em série da R10. Apesar da marca ser extremamente bem documentada, sobretudo no que diz respeito a todas as suas máquinas produzidas depois da segunda guerra mundial, sobre a R10 não há, até agora, quaisquer dados oficiais sobre ela.
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