terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quem podia resistir?



No meio das pesquisas que comecei ontem a fazer ontem para a Dmc 26, cruzei-me com algum material publicitário de bicicletas e motos do muito antigamente - dos anos 10 e 20 do século passado - e, literalmente, fiquei ainda mais apaixonado pelo que seria o mundo das duas rodas naqueles tempos. A maioria do material eram cartazes, o das bicicletas até fazia parte de uma exposição em França só de cartazes da Terrot, mas um deles, o das motos Lewis


confesso, nunca tinha ouvido falar - era a capa de um catálogo de 20 páginas em que cada uma das páginas, ao que parece, era uma aguarela com um casal a andar em motos da marca no meio de paisagens idílicas. Com coisas tão bonitas, como é que alguém conseguia não se apaixonar por bicicletas e motos?

Mas nem tudo naqueles tempos era idílico. Para além da ideia romântica, havia publicidade que explorava a adrenalina da velocidade. Este acima, também da Terrot, mostra um sujeito sem capacete, está claro, a andar ao lado de um comboio - e aparentemente mais depressa que ele - e ainda a olhar para trás. Ou o condutor da Terrot tinha uma mão cheia de parafusos a menos na cabeça ou, o que é mais provável, quem fez o cartaz seria um excelente ilustrador mas nunca teria andado de moto.

1 comentário:

  1. Na verdade quem diria que naquela época já se fazia publicidade não só romântica, mas também imaginativa às motas que hoje nos são irresistíveis!
    É uma sorte termos hoje alguém que se interessa por descobrir estas belezas.
    BM

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