domingo, 26 de setembro de 2010

As belas e a extra-terrestre


Qualquer saída daqui na capital do betão, implica sempre fazer alguma nova descoberta sobre motos clássicas e a mini-viagem que fiz este fim de semana ao Minho - para acompanhar a quarta edição do passeio de bicicletas clássicas de Cavalões e começar a pesquisar o tema das Pachancho que vai ser capa da Moto Clássica de Outubro - não foi diferente. Estava eu a chegar a Famalicão à procura de lugar para estacionar a "burrinha", quando me deparo com um estacionamento exclusivo para motos. "Estupendo", pensei eu, "Aqui não tenho problemas". Parei, desliguei o motor, tirei o capacete e as luvas, pus-me a pé para ir à procura das bicicletas e olhei para o meu lado - como sempre faço nestas situações - para ver quem eram as outras máquinas que lá estavam. Eram umas seis e numa situação destas, se uma delas já tivesse alguma idade, já ficava todo contente, mas aqui em Famalicão, o que tinha à minha espera era bem diferente. É que das seis, cinco eram clássicas - incluindo uma V5, uma Lebre de segunda geração, uma Yamaha 50, uma Macal e uma EFS 220 - e nenhuma delas estava ali para alguma exposição. Via-se que eram todas máquinas do dia-a-dia. A única excepção era a outra moto, uma Yamaha 125 preta, cuja frente aparece em primeiro plano na foto. É que apesar de não ser propriamente feia, parecia um extra-terrestre na paisagem. É quase caso para perguntar se ela não se tinha enganado e não devia estar noutro estacionamento, e noutro tempo?

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